A masturbação - também conhecida como punheta, descascar a banana, dar um alô pro monstro (para homens), ou siririca, tocar a campainha, desemtupir o ralo (para mulheres) - é uma atividade saudável que ambos os sexos praticam para tentar satisfazer um pouco o desejo sexual. Ela costuma estar mais em voga na adolescência, a partir dos 15 anos, período no qual a atividade hormonal se intensifica e pensamentos eróticos passam a habitar diariamente a mente do indivíduo. A prática não traz nenhuma consequência ruim à saúde, pelo contrário, tirando quando a imaginação sexual vai além e ultrapassa-se a barreira do que é saudável e seguro: penetrar em rodas de carro e potes de shampoo, ou ser penetrada por cabos de madeira, garrafas de vidro ou leguminosas podem machucar a região genital e ocasionar uma desagradável ida ao hospital. Para a sexóloga Cléa Torres, recomenda-se "utilizar, como propulsor sexual, o próprio corpo (mãos) ou objetos clinicamente aprovados (vibradores, váginas de plástico) adquiridos em lojas de confiança".
Muitos são os jovens que se preocupam com o excesso da sua autoexcitação. Se estiver sentindo dores nas genitálias ou notar mudanças na aparência, é bom diminuir um pouco. Espinhas, cabelo nas mãos e o popular "peitinho masculino" são invenções oriundas do imaginário jovem e não possuem nenhuma comprovação científica. Cansaço e emagrecimento já são possíveis, principalmente no caso dos homens, devido ao fato de expelirem o famoso esperma - líquido que irá diminuir na medida em que a atividade continuar ao longo do dia. Se sentir que estiver perdendo o controle, talvez a masturbação esteja saindo do nível saudável para um nível médico. "Excesso de masturbação, quando a pessoa perde o controle da situação, pode indicar ansiedade ou alguma disfunção hormonal. Isso pode prejudicar a rotina da pessoa e com um tratamento médico é passível de resolução", afirma o psiquiatra pediatra Dr. Cassio Barcelos.
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